sexta-feira, agosto 27, 2010

Da série humanidade sem noção: A Noiva do Chucky

Por Alê Cavalcanti

Nos último tempos tenho me deparado com alguns comportamentos realmente inusitados do ser humano, como a heteroflexibilidade, os olhos de tigre, entre outros. Mas realmente no quesito "falta de noção" as Noivas de Chucky batem recordes olímpicos!

Nada contra a objetividade nas relações e muito menos a sinceridade porém o limiar entre lutar por um objetivo e literalmente correr atrás do objeto de desejo é muitíssimo tênue... (E tem gente que não percebe... MESMO!)

Mas o que é afinal uma “Noiva do Chucky”?

Explico a vocês, mas não sem antes adverti-los que é uma prática esportiva para aqueles que tem estômago forte. Trata-se de caça... humana!

- Como assim, Alêêê?!

- Assim mesmo: safari! E provavelmente você já foi alvo de um – ou, no pior dos casos- Você já praticou a caça ao namorado, marido ou sei lá o que!

Quem não conheceu o Chucky, aquele bonequinho dos filmes “Brinquedo Assassino”?

Eu me lembro bem dele: cabelinhos ruivos, roupinhas listradas e um olhar maligno que arrepia só de imaginar. Pois bem... lá pelo terceiro ou quarto filme, o diretor, não satisfeito com todos os sustos que já levamos no cinema, resolveu dar ao famigerado bonequinho uma companheira, tão bizarra quanto. Uma bonequinha loura, no melhor estilo “Material Girl”, com olhos negros de kajal e uma cara de psicopata.

Quem não se lembra da cena em que a tal criaturinha aparece vestida de noiva, com um facão na mão, correndo atrás de uma vítima incauta?!

Pensem nessa imagem: vestido de noiva e facão na mão...

BINGO! Essa é a personalidade noiva de Chucky. Uma criatura obsessiva, normalmente por algum relacionamento (que na maioria das vezes só existe na cabeça do próprio).

Eu já tive (e infelizmente ainda tenho!) pelo menos uma meia dúzia de noivas de Chucky ao meu redor...

Quase um campeonato de LeParcour: Alessandra correndo desesperada na frente, se jogando por cima de tudo e a pessoa atrás. Parentesis aqui: isso não lembra a cena inicial do 007 em Cassino Royale. Risos. Sou capaz de subir num guindaste daqueles pra escapar de um psicopata!. Fecha parêntesis!



Noiva de Chucky versão wireless é aquela que te liga uma, duas, três... dez, quinze vezes repetida e exaustivamente até você atender. E manda mensagens perguntando porque você não está atendendo, ou dizendo que você não precisa mais ligar (lóógico... afinal depois de tantas ligações ela realmente não queria falar com você! =P). E te constrange porque você está no meio de uma reunião ou na sala do chefe... How bizarre!



E as que te chamam no msn nos piores momentos e ficam te dando BUZZ porque você (ainda) não respondeu as 349 perguntas que ela escreveu em 2 minutos? E te cobram mil satisfações sobre “com quem você está falando ao invés de mim!?”... Mais uma Noiva de Chucky! A Virtual...



E a noiva de Chucky “Social”? É aquela que te adiciona no Orkut, no Windows Live, no Linked In, futuca o seu Facebook e de todos os seus amigos, lê todas as suas mensagens, vê todas as suas fotos no seu FlickR e as dos seus 628 amigos (pra ver se te acha). Aí, quando te acha quer saber quem são aquelas pessoas, onde, quando, porque, como, etc. etc. etc. E quando não te acha ainda é pior: o que você está escondendo que não postou nada?



Identificou alguém que você conhece? Ou pior: identificou-se?

Então cuidado: quando você menos espera ela ou ele estará na sua porta, vestida de noiva e com um facão na mão. Prontinho pra te levar pro altar. E te assombrar pro resto da vida! =]

quarta-feira, agosto 25, 2010

Trocando elogios

por Isadora Lemos

Depois daquela tarde maravilhosa o casal conversava na cama. Lá pras tantas, nem se lembram porque, começaram a falar de um amigo em comum que tinha um certo tique nervoso: piscava horrores quando estava tenso. E como acontece em qualquer boa família, ela, toda inocente, “levanta a bola” pra ele “cortar”:
 - Eu tive um namorado que também tinha esse problema. Ele piscava tanto que quando a gente tava brigando eu não sabia se ria ou ficava séria...
 Ambos ficam rindo por alguns segundos. E então ela continua:
 - A gente até se sacaneava. Falávamos que éramos a “fofinha e o piscante”.
 Ele é do tipo “perde a garota, mas não perde a piada”, então ele não se aguentou e soltou a "pérola":
 - Como assim ERA? Você tá dizendo que não é mais fofinha?
- Não. Só tô contando uma história no passado...
- Ahhhh, bom! Achei que vc não se ERA mais fofinha.

Alguns minutos de silêncio depois, ela enfim se toca do ocorrido e toma coragem de contra-argumentar:

- Nossa, é impressionante como você sabe melhorar a auto-estima de uma mulher. Pra que terapia hein?

Falou isso, mas na verdade pensou como era mal educado. Fala sério!!! Não recebeu educação não?? Depois lembrou e concordou com que a amiga Isa que sempre falou: que o 2º grau pra homem deveria durar 4 anos, pois durante um ano eles tinham que estudar só BOM SENSO, EDUCAÇÃO e CAVALHEIRISMO, pois isso era uma coisa que eles não conseguem obter na convivência normal com as pessoas.

Então ela toma mais coragem e continua:

- Poxa, eu não fico falando dos seus defeitos. Quando eu começar a falar você vai ver só...
- Ahhh, pode falar. Vou me divertir.
- Ah eh?! Então vamos lá... Pra começar tem essas cuecas estilo “santropeito” que vc usa que vai quase até o umbigo. Se vc soubesse como me dá tesão... loucura, loucura, loucura....

Ela ri depois do deboche e continua:

- Sem contar com esses seus dentes tortos...

Ele mostra um dente e pergunta:

- Tá falando desse que é pra dentro?
- Não!!! To falando dos 2 da frente que são meio pra fora. Você tinha que usar aparelho fixo por anos...

E enfim ela dá o golpe final:

- Sem contar com esse preto no meio dos dentes da frente.... Você já fumou alguma vez?
- Não.
- Pois é, mas parece...

Passam um momento em silêncio. Ele finge que tá levando na brincadeira mas no fundo tá surpreso porque na sua total “modéstia”, ele achava que não tinha defeito....

No dia seguinte ela começou o regime e ele procurou se informar sobre tratamentos dentários. Sem contar nas várias novas cuecas que foram compradas. Coincidentemente todas de modelos mais moderninhas.

Se eles viveram felizes para sempre depois disso?
Só Deus sabe...

terça-feira, agosto 24, 2010

Da serie coisas que só acontecem comigo. Souvenirs no elevador.

por Alê Cavalcanti

Estou eu saindo do elevador atrasada, total Lady Gaga Morning e o porteiro esta, como sempre, bloqueando minha saida com um belo sorriso de bom dia.

Parentesis aqui: acho que a galera da seguranca do predio deve ficar me tocaiando pela camera do elevador pois ando percebendo que toda vez que eu desco, algum deles esta me aguardando a porta com calorosos cumprimentos. Simpatia suspeita, ne? Nao imagino que eles fiquem ali o dia inteiro esperando alguem passar...

Whatever... Voltando a historia: imediatamente apos ganhar minha saudacao matinal, o porteiro entra no elevador, se abaixa gentilmente para pegar um objeto no chao e diz...- Dona Alessandra, a senhora deixou cair a sua.... cueca!?- Hein?!?!?!?!?!- Ahnn, beeeem (momento de embaraco do porteiro abrindo o famigerado objeto e me mostrando) ... ela estava no elevador com a senhora...

Olhei para aquela boxer da Harley Davidson, fiz um retrospecto básico da minha vida e - infelizmente- nao tive nenhum flashback... merda!

- Pô, Wagner, certamente nao eh minha! Eu la tenho cara de quem usa cueca?!

Mas pensei ca com meus botoes... "Bem que podia ser um souvenir com dedicatoria daquele gato do 5o andar... " E sai correndo pro carro antes que eu propusesse um resgate pelo objeto perdido... Rs

Coisa de gente moderna: heteroflexibilidade

por Alê Cavalcanti

Mais uma da série coisas que só acontecem comigo, pra agravar minha sensação de que nasci na década errada - ou talvez no planeta errado!
Numa dessas noites do Rio de Janeiro, estava sentada no bar com alguns amigos quando fui apresentada a um novo conceito de Marketing Masculino. Praticamente um novo produto. Coisas de homem contemporâneo: a heteroflexibilidade.

Heteroflexível, ao contrário do que a palavra pode nos levar a pensar, não quer dizer bi-combustível, ou seja, não necessariamente implica gostar de meninos e meninas. Para esses já existe a classificação bissexual, genteee!

Heteroflexível, ou heteroflex (para os íntimos) é aquele homem que "no contexto da heterosexualidade gosta de práticas flexíveis". Traduzindo para aqueles que (assim como eu) ainda não entenderam: o homem heteroflexível é o ser contemporâneo que dentro de uma relação com o sexo oposto se permite experimentar novas experiências. Segundo os praticantes dessa nova modalidade de comportamento, "desde que seja com mulher, vale tudo!".E vale tudo MEEEESMO, minha gente!Segundo o nosso amigo e criador do termo (não dá prática porque acho que isso deve ser mais antigo que a velha Roma) tudo é permitido: mão naquilo, aquilo na mão, aquilo naquilo, aquilo no outro aquilo, mão no outro aquilo e outras partes do corpo em outras partes do corpo desde que com o sexo oposto. Bem, gosto não se discute.Imediatamente enquanto ouvia essa explicação, na mesa do barzinho, à seco (Socorro, as caipis não chegavam e eu definitivamente precisava de algum entorpecimento afinal o papo começava a me dar algum embrulho no estômago!) comecei a imaginar as situações mais bizarras e inusitadas e, como boa tecnóloga, não contive o impulso de perguntar detalhadamente sobre o escopo funcional do produto (vai que me deparo com um deles, não quero levar gato por lebre):

EU: - Mas e se tiver outro cara com você e a garota, vale?"
ELE: - Lógico, desde que o cara não me toque.
EU: - E vale brinquedinhos? Tipoooo (nesse momento tive vergonha de perguntar, mas fui adiante)... EM VOCÊ? (cara de espanto).
ELE: - Vale, claro.
EU: - Mas brincar com o seu Marquês? (de Rabicó, pessoal, tenho vergonha de falar essa palavra em alto e bom som pra um cara!)
ELE: - Dentro da heterossexualidade sou um homem sem fronteiras. (Eu fiquei pensando nas minhas fronteiras. Fala sério. Esse mundo ta perdido!)
EU: - Bom, então ta, então, né?! (e eu um pouco mais decepcionada com a raça masculina).



Saí desse papo meio deprimida, com a sensação de que as pessoas estão cada dia mais estranhas. Ou talvez a estranha seja eu. Sei lá... dentro da heterossexualidade, sou convencional. Essas modernidades ainda me assustam um pouco.

Definitivamente... Coisa de gente "muderna"! (demais pra mim)

quinta-feira, julho 29, 2010

Mais uma para essa loucura...

por Andrea Caichjian

Olá pessoal,
A dona do Blog decidiu que neste post deveria ter um ar mais, digamos, paulistano, entretanto sem perder aquele clima de praia. Por isso, quem vos fala é uma santista meio baiana, meio carioca... Mas santista. Tudo isso pra mostrar que histórias divertidas acontecem com gente do Brasil inteiro, mas o palco desta história será a cidade maravilhosa (e dá pra fugir... rs?)

Momento reflexão: Merda acontece com você e com quem esta do seu lado. É inevitável! Quando um da roda tá ferrado, isso se espalha, e outros se ferram também. Bom, não sei se tem alguma estatística pra isso, mas pode reparar (Não negue!)
Um dia desses percebi que quase imitei o filme "Um dia de furia" e senti que precisava abstrair. Sou adepta do corpo e mente em paz e o escolhi o Rio de Janeiro para dar uma forcinha.
Uma amiga minha também estava passando por um perrengue e a Madre Teresa de Calcutá aqui decidiu convidar a pessoa, pois pensou: O Rio faz bem pra mim e com certeza fará um bem danado a ela. Convite feito, convite aceito.
Como boas santistas, queríamos ir à praia. Muito sol, gatinhos... Tudo tranqüilo. Night chegando e decidimos encontrar a Isa e suas amigas na Academia da Cachaça no Leblon. As meninas eram super simpáticas e reencontrar a Isa depois de 5 meses foi bem bacana.
NO bar conhecemos o Cyro e seu primo Canadense (que fala português melhor que muita gente que eu conheço). Depois de muitas cervejas e caipivodkas (como se fala no Rio), saiu o termo na roda: Heteroflexível (do post anterior)! Sim, DJ Cyro disse que existe. Risadas, muitas risadas rolaram, principalmente por saber que não dá pra confiar em ninguém (Mulherada, é sério!). Nessas horas é preciso tirar os celulares da nossa mão. Foi um tal de chamar gente no rádio pra ver quem era heteroflexível... Ainda bem que a minha principal vítima não atendeu!
Como bagunça não termina, e sim emenda, a trupe toda saiu em direção a Santa Teresa pra uma festa estranha com muita, mas muita gente esquisita. Eu fui em um táxi com a Simone (que mais dormia do que outra coisa) e com o Canadense.
Chegando lá parecia o Far far away do Shrek. Eram tantos degraus que parecia o caminho pro inferno (prefiro não comentar). Apesar de tudo cantei bastante, dei muita risada e conheci gente bem diferente.
Aliás, gente diferente é o que não falta no Rio de Janeiro. No sábado decidimos ir ao Rioscenarium (Ohhhh, Rio Scenarium...) e já no táxi nos deparamos com o taxista maluco. Na boa, ou ele tinha cheirado, ou ele era o Ivo Holanda e do nada apareceria a câmera. No Rio Scenarium (Ohhhh, Rioscenarium...) conhecemos uma dupla caipira “As tias do Flamengo”. Meu, que "alheias" fanfarronas. Uma queria casar o filho com uma de nós 2, a outra queria ir até Santos pegar o ex namorado da minha amiga. Elas falavam: Se é pra bater, nós batemos (rs, hilário)!
Depois de tomarmos muita breja, sambar, “forrosear” e “bitoca” fomos embora. Chegando ao Hostel, em nosso quarto estavam mais 3 rapazes (Ui...): 1 Belga, 1 Colombiano (Ah...) e um Espanhol (Ah...) . Todos muito simpáticos e “farrentos”. Como chegamos alegres, queríamos alegrar o quarto inteiro. Foi um tal de dançar daqui e dançar de lá... (Eh, laiá). Até nos adicionaram no facebook (rs).
No dia seguinte, a Isa nos levou até a Prainha e lá eu consegui dar uma relaxada na mente. Fui até as pedras e fiquei olhando o mar, meditando, relaxando... Curtindo o momento. Para fechar essa aventura com chave de ouro, lógico... Festa na casa do DJ Cyro! Me senti naquela época em que os Novos Baianos se reuniam pra tirar um som. Um com o pandeiro, outro com a percussão, outro com o copo de caipirinha e a festa foi que foi bem animada. Até dancinha do Menudo rolou!

Saldo da viagem: Minha amiga fez a sua primeira viagem “livre” (sem pacote, sem namorado e sem lugar decente pra ficar), fortaleci amizades, conheci gente bem bacana, vi que além de Homo e Hetero ainda existe o HETEROFLEXÍVEL, saí devendo uma dança (Huuuum) e não encontrei a resposta pro meu coração, mas percebi que a vida é uma comédia e aproveitar isso vale mais a pena!

Até o próximo post!

domingo, julho 18, 2010

Mais uma pro time...

por Alê Cavalcanti

E aí, amigos e amigas do blog?!

A penúltima romântica dessa cidade(já que a Isa é a ultima, rs) e co-participante de muitos momentos hilários vividos pela protagonista desse blog junta-se ao time para comentar e dividir algumas outras histórias da solteirice carioca.

E pra começar com o pé direito, vou lançar entre os leitores uma enquete:
você sabe o que é HETEROFLEXIVEL?

Isso mesmo, caros amigos, vocês não estão enganados... HETERO + FLEXIVEL. O termo foi criado e apresentado por um grande amigo nosso, Doutor por uma renomada Instituição Governamental em uma mesa de bar, na noite carioca - e as caipis ainda não tinham chegado, portanto: SIM, NÓS OUVIMOS DIREITINHO! =]

Então, se você sabe o que é isso, escreva pra gente. Estamos loucas pra saber se mais alguém compartilha dessa nova teoria.

Inté!
Alê

sábado, junho 12, 2010

Geração Y

Dando continuidade.

Você tem certeza que uma menina é da geração y quando ela prefere beijar as amigas aos meninos.

domingo, maio 30, 2010

Mundo Moderno 2

Você tem certeza que um cara é da Geração Y quando ele, mesmo com uma mulher pelada ao lado, está mais preocupado em conferir os emails

Nota da Autora: Já tinha postado essa frase no facebook e como gerou polêmica lá e o tema em questão é super conectado com este blog, achei que valia um espaço no mesmo.

terça-feira, março 23, 2010

A volta

por Isadora Lemos

Fala Galera!

Já que quem é vivo sempre aparece, ó eu aqui de novo. Andei desaparecida, mas é que a “Solteira no Rio de Janeiro” aqui foi passar um período em Sampa e a loucura foi tanta que enferrujei. Não porque deixei de estar solteira (se deixei, eles não ficaram sabendo...hehehe), mas é que foi tudo tão diferente que a inspiração foi comprar cigarros e nunca mais voltou. Enfim, atendendo a pedidos de meus leitores (hein???), estou de volta.

Nesse período, tive alguns momentos profissionais engraçados como a minha explicação ao PMO de como andava o Branded Channel de um certo cliente e imagino que minhas expressões faciais tbem não deixaram a desejar qdo indagada pelo mesmo PMO sobre os detalhes dos 80 projetos da área. Confesso que em determinado momento achei que era uma pegadinha e que ia receber um vídeo com tudo gravado....rs

Também tive a oportunidade de conhecer pessoas e lugares muito legais, além de seres um pouco controversos - do tipo que indicam as piores experiências antropológicas e os piores cabeleireiros da cidade. Que bom que cabelo cresce, mas fica a dica de cabeleireiro - Kleber do Jacques Janine da Verbo Divino – mas só pros INIMIGOS, hein?

De volta ao Rio e com tempo sobrando (Desempregada, não. Estudando projetos), a inspiração começa a aparecer das pequenas coisas do cotidiano. O cão da família, um Cocker Spanial caramelo, está a cada dia mais, digamos assim, bipolar. E haja floral no bicho.
Considerando esse e os últimos cães da família (a super gorducha e neurótica, as duas que não podiam se encontrar no elevador que queriam se matar, o bicho que queria morder a minha irmã, etc) comecei a desconfiar que o problema está nos donos. Será que é pra ter certeza que a família é problemática quando até o cachorro toma calmantes? Hehehehe

Então é isso pe...pe...pe...pe...pessoal! :-)


segunda-feira, novembro 30, 2009

Mundo Moderno

Na próxima reencarnação eu quero vir igualzinha mas com a adição diária de 20Mg de fluoxetina...

quinta-feira, maio 28, 2009

Irritando Miss Daisy

por Isadora

Sempre tive vontade de escrever as situações inusitadas que acontecem comigo. Eu realmente não sei se elas acontecem na vida de todo mundo e simplesmente passam despercebidas ou se realmente tem pessoas que tem o poder da atração pela coisa. Será que eu sou uma delas? Hehehe

Tudo começou quando eu tinha 11 anos. Eu morava na Urca e tinha uma professora particular, a Dona Daisy, lá na Praia Vermelha. Eu tinha trocado de colégio da quinta pra sexta-serie e por isso tinha que aprender assuntos que eu não tinha aprendido no colégio antigo.

Acho que eu ia umas 2 vezes por semana lá, sempre de manhã já que eu estudava durante a tarde. Chegava bem cedinho. A professora era quase uma “entidade”. O apartamento dela era cheia de badulaques - uma poluição visual imensa. Tinha sempre umas balinhas que eu atacava (lógico!!!) e a televisão estava sempre ligada no “Bom Dia Brasil” ou “Bom dia Rio”. Tenho trauma das malditas músicas de abertura até hoje...hehehehehe.

Um belo dia, cheguei lá e ela me recebeu da mesma forma de sempre. Se arrumou enquanto eu via a tv e comia as balinhas, me chamou quando tava pronta (e mega maquiada as 8h da matina) e fomos pro escritório onde sempre ficávamos. Eu tinha um gabarito todo rabiscado de uma lista de exercícios de matemática, além de muito sono e confusão na cabeça. Ela começou a fazer muitas perguntas repetidas sobre a lista e outras coisas que eu não sabia responder. Daí disse que eu tava muito nervosa - apesar de eu achar que era ela que tava - e num momento de ápice de tensão ela me mandou ir embora. Isso mesmo: ela me expulsou da casa dela!!

Vamos lá. Eu não conheço um único ser que tenha sido expulso pela professora particular. É simplesmente ridículo... rs... é quase a mesma coisa que ser demitido pelo seu próprio funcionário, já que você é que paga o salário dele....hehehehehe

Saí de lá meio sem saber o que ia fazer. E pra contar pra minha mãe? Sufoco, mas acho que já era esperta nessa idade pq no final tudo deu certo. É claro que eu nunca mais voltei na Dona estressada Daisy e, pensando com calma agora, começo a entender a relação entre este fato e a minha cisma com professores...homens é claro! hehe. Acabei de lembrar de uma estória ótima. Aguardem o próximo post. :-)

quarta-feira, maio 13, 2009

"Xiguero" - A night em Sampa

por Isadora

Tudo começou com uma reunião em Sampa num fornecedor que eu tinha que ir. A Fabi, minha comparsa-mor, tinha que estar por lá também por outro motivo. Consegui marcar a minha reunião pra uma sexta-feira e remarquei a volta pro domingo. Assim a gente poderia curtir o finde por Sampa.

A reunião rolou tranquila e o dono, muito gentil, comentou com um dos sócios – o Felipe - sobre a minha intenção de pegar uma night e perguntou se ele não queria nos acompanhar. Eu nem conhecia o cara que, diga-se de passagem, era um garoto de uns 25 anos, mais novo do que eu e ainda por cima metido, mas como eu não tinha nada a perder mesmo, trocamos os telefones e fui pra casa da tia da Fabi onde seria o nosso QG em Sampa.

Mais tarde, falei com o Felipe ao telefone e ele não demonstrou qualquer interesse em ir nos buscar (ok, hein?!!!). Eu e Fabi nos arrumamos e fomos pro local marcado. Uma fila gigante e nada do garotão metido. Chegou meia-hora depois. Usava um gel no cabelo que aumentava a altura dele no mínimo em 5 cm...hehe.
Levou com ele dois amigos do Rio: o Zé e o Pedro. Este último que eu já conhecia de outros carnavais profissionais no Rio. Eu simplesmente não ia com a cara do sujeito de jeito nenhum, mas definitivamente a recíproca era verdadeira...rs

O Felipe com aquela pinta toda, achou que era o dono da noite mas não conseguiu colocar a gente pra dentro da tal “balada” lotada. Resolvemos ir numa outra que ficava ali perto e que não tinha fila. Entramos no lugar e logo os 3 meninos desapareceram. Acho que não demorou nem 1 minuto. Fiquei meio chocada mas, como já tava de implicância, deixei rolar. A música também não era das minhas favoritas, mas tudo bem: eu tava em Sampa com a minha melhor amiga e tinha que aproveitar. É claro que isso envolvia caipis. Foram duas seguidas pra abstrair e começar a curtir. No final da segunda, os meninos reapareceram e ficaram dançando com a gente. Cada hora que um deles ia no bar, trazia bebida pra gente. Eu não tava entendendo mas tava aproveitando... hehehe. Lá pras tantas, as meninas do bar subiram no balcão bem ao estilo coyote girls. A Fabi que sempre gostou dessas coisas, enlouqueceu e eu, a esta hora, já estava vendo estrelinhas...hehehehehehe.

É incrível o que a bebida não faz. Estávamos todos lá dançando e, estudando com mais calma o ambiente, comecei a me interessar pelo Felipe! É claro que minha primeira reação foi “trocar figurinha” com a Fabi pra saber se havia o interesse nele também. Ufa, ela tava a fim do Zé. Segui com minha tática com medo de levar um fora: perguntei pro Zé “você sabe se o Felipe tá a fim da Fabi?”. Ele respondeu “Não sei, mas posso perguntar”. Daí eu retruquei “Não. Na verdade quem tá a fim do Felipe sou eu e a Fabi tá a fim de você”. Sinceramente não me lembro quem beijou quem, mas sei que em pouco tempo eu tava me atracando com o Felipe e a Fabi com o Zé. Não me lembro se o Pedro arrumou um 3º elemento.... rs

A noite passou num piscar de olhos e fomos expulsos quando acabou a música. Enquanto estávamos na fila eu e Felipe conversavamos em espanhol enlouquecidamente. Vai entender...aliás, acho que nem a gente se entendia, mas isso não era o importante naquele momento. Rs. Eu nunca tinha sido tão fluente assim no espanhol... hehehehehe

Fomos pegar o carro do Felipe e por alguma razão o Pedro enfiou a cabeça na água de um chafariz. O Felipe repetia pra mim “xiguero”, “ xiguero” que no dialeto alcoólico significa “te quero” hehehe. Ele não tinha a mínima condição de dirigir. O Pedro se ofereceu. A Fabi foi ao lado no banco da frente desesperada com as barbeiragens dele. No banco de trás, eu e Zé nos acabávamos de tanto rir, enquanto o Felipe repetia o tal “xiguero”. Deixaram a gente em casa e só Deus sabe como eles chegaram na casa do Felipe.

No dia seguinte, eu e Fabi passamos o dia lembrando e rindo da noite anterior. Com certeza, foi uma das noites mais divertidas de toda a minha vida. Reencontrei o Zé e o Pedro várias vezes no Rio até por conta de trabalho. Ficamos amigos e passamos outras situações super engraçadas, mas que ficam pra eu contar em outras ocasiões.

quinta-feira, maio 07, 2009

Ir à manicure: não tem preço!

por Isadora

Todo mundo que me conhece há algum tempo sabe que eu luto constantemente com a balança. Tudo bem, eu já me convenci que é a tal genética que me persegue. Pena mesmo é que ela não persiga aquelas mulheres magérrimas e que comem horrores...
É super justo! heheheehe

Quando eu tava trabalhando no Leblon as vezes aproveitava o horário do almoço pra ir num salãozinho relativamente barato lá perto pra fazer a mão. Em uma dessas vezes comecei a fazer a mão com a mais pentelha e eis que, do nada, a criatura vira pra mim e fala que eu tinha engordado, fazendo ao mesmo tempo aqueles gestos de encher as bochechas e desenhar uma silhueta redonda com os braços.

É impressionante como algumas coisas só acontecem comigo. Era uma simples mão inocente!!! Qual é a chance de alguem ser chamado de gorda pela manicure que é 3 vezes maior???

Pensei por algum momento que aquilo era uma pegadinha. Cheguei até a procurar a câmera mas depois cai na real que não era uma brincadeira. Eu não sabia nem o que falar. Ela realmente me pegou desprevenida. Atônita, deixei passar, mas pelo menos levei uma lição:

Mão no salãozinho baratinho - 12 reais
Ser chamada de gorda pela manicure enorme - não tem preço.. aliás, tem sim: no mínimo 4 idas à psicologa.


Nunca mais voltei a este salão. Comecei a frequentar outro, um pouco mais caro e onde eu estava “coincidentemente” sempre introspectiva ou com sono.... rs


Com certeza foi uma grande economia.

domingo, abril 26, 2009

Meu conto de fadas Paraguaio...ops...Chileno

por Isoca
Destino definido! Oba!!! Fabi e eu arrumamos as malas rumo à Santiago do Chile. Seriam 6 dias no início de junho. Não dava pra esquiar, mas o importante era simplesmente aproveitar a nossa amizade e companhia, já que a Fabi não tava mais morando no Rio e eu não tinha no dia-a-dia a minha maior cúmplice por perto.

Era época de apagão aéreo, mas o dólar tava baixo e as passagens baratas. Chegamos no Galeão prum vôo que sairia as 9:00 mas que na realidade acabou saindo com 2 horas de atraso. Mas isso não importava, tudo era festa. E nesse tempinho de espera fizemos de tudo. Passamos no free shop (sem comprar nada), comemos e ficamos passeando e conversando por lá.

Eis que num momento de total descontração, simplesmente adentra à nossa vista um loirão alto, olhos verdes claros, pullover vermelho, com muita cara de alemão e lindo. Definitivamente ele não passava despercebido. Acho que ficamos com cara de cachorro na frente de açougue...rs

Ficamos sentadas de costas para ele e seus amigos. Costa com costa. Bem pertinho. E ficamos brincando tirando fotos dele fingindo que não eram dele... rs
E quando entramos no avião, não pudemos acreditar que o loirão tava na poltrona exatamente na minha frente. Eu realmente não consigo acreditar que exista coincidencia desse nível... Tivemos que tirar mais fotos fingindo que não eram dele...rs

Nossa escala em Sampa se tornou uma conexão e, nessa troca de aviões, eles brincaram com a gente. Daí começamos a conversar. Ele, muito prestativo, se ofereceu pra ser nosso guia local em Santiago. Sim, ele era um Chileno, ainda que tivesse uma mega cara de alemão!!!!!

No próprio dia que chegamos, saímos com ele para uma chopperia bem tradicional de Santiago. Um lugar bem bacana. No 2º dia não conseguimos nos comunicar. Por incrível que pareça, ligar no Chile é meio complicado...rs. No 3º dia nos encontramos e ele nos levou a um lugar que tinha um cantor de boleros (eu, super brega declarada, claro que sabia cantar quase todos e ainda pedi um específico...hehehe) e depois fomos à Bella Vista, bairro dos artistas. Passeamos e acabamos em um lugar com show de Jazz.

Não conseguíamos identificar se ele estava interessado em uma das duas, mas a Fabi, sempre tentando arrumar namorados pras amigas, pegou a maquina fotografica e falou “eu vou lá fora tirar umas fotos e vou demorar MUITO pra voltar, entenderam?”.
Ficamos os 2 ali imóveis um ao lado do outro como já estávamos, olhando pra parede: sem assunto e sem coragem. Depois de 10 minutos e poucas palavras trocadas resolvi que tinha que tomar coragem pra chamá-lo para sair.
O meu coração já estava super hiper mega disparado neste momento. E pra piorar avistei a Fabi adentrando no bar novamente. E eu ainda não tinha conseguido. Ah não, desistir sem tentar, jamais!!!! Esbaforidamente usando o meu portunhol cheio de charme, chamei o gatão pra sair.

Ele aceitou! Ufa! Senti várias coisas nesse momento: felicidade junto com meu coração histérico, meu rosto queimando de emoção e minhas mãos geladas de stress.
O resto da noite passou e fomos embora. Quando o taxi parou no hotel, chamei ele pra descer e lá pras tantas tomei a iniciativa e tasquei um beijo no moço...rs

No dia seguinte, eu estava bastante tímida, mas saí com ele sozinha, pois a Fabi tinha outro compromisso. E então chegou o fim de semana e viajamos todos nós pra Valparaíso e Viña del Mar. Lá, ele me pediu em pololeo (namoro) e é claro que eu disse que sim, sem saber direito como seria isso, mas menos de um mes depois ele já estava no Rio me visitando. E assim seguimos namorando por 1 ano e 4 meses, ele morando no Chile e eu aqui no Rio. Nos vimos muitas vezes e todas super intensas pois ficávamos o dia inteiro juntos.

Como posso dizer depois disso tudo que não deu certo? Como já disse Vinícius foi infinito enquanto durou. E independente de tudo, sinto saudade do Chile e da boa companhia do loirão até hoje. Bom poder guardar esses bons momentos.

sábado, fevereiro 28, 2009

No meio do caminho havia um Diabão

por Isoca

Foi durante um Carnaval há alguns anos atrás. Solteira (pra variar), resolvi passar o Carnaval aqui no Rio mas tentando aproveitar os blocos de rua pela primeira vez, o que até então não era “moda” pros jovens cariocas. Todo mundo viajava ou então aproveitava o que não conseguia no resto do ano já que os lugares ficavam mais vazios.

Minha amiga, na época namorava um exímio folião de Carnaval carioca de rua. E fomos nós lá pro Cordão do Bola Preta, o bloco mais tradicional do Rio, no sábado de Carnaval cedinho. Eu, com fobia de multidão (acho que já melhorei, mas na época era sinistro), tive que tomar dose dupla de caipivodka lá pelas 10 da manhã pra dar uma relaxada. E tudo caminhava bem, a multidão super diversificada cantando as marchinhas de Carnaval, o que eu adoro, e durante o percurso tive que tomar algumas ices já que não podia voltar ao estado normal de tensão.

Na época eu estava apaixonada por um menino que era meu amigo, mas que acabou virando um romance de pouco tempo. Uma coisa louca. Acho que foram os dias mais felizes da minha vida. Eu apaixonada e ele tbem. Caraca!!!!!! Menos de um mês depois, o cara me liga com aquele bla bla bla de que o problema não era comigo, era com ele, etc. OLHA, JÁ OUVI ISSO ALGUMAS VEZES. ACHO QUE O PRÓXIMO QUE FALAR ISSO PRA MIM, VAI LEVAR UM SOCO!!! Rs

Mas voltando ao Carnaval, o pior não poderia acontecer. O tal cara que eu era apaixonada resolveu ir no bloco e eu encontrei ele. Qual era a chance de eu encontrar um mauricinho que não gosta de Carnaval no maior bloco de rua do mundo? Tava lá com uns amigos, um bando de mulher. Não entendi se alguma já era dele ou não, mas era uma conspiração.... fiz questão de sair de perto.

Fui pro outro lado e eis que me aparece um cara vestido de diabo: uma calça legging preta com capa e rabo vermelhos, orelhas pontudas e é claro um baita de um garfão. Bonito o cara. Loiro, olhos azuis, dava pra ver que era classe média, e se divertindo sozinho ali no meio da multidão misturada. Já era quase fim de bloco e o cara veio com aquele papo. E eu transtornada, ainda mais depois do que bebi após encontrar o mauricinho na multidão.

Enfim, depois de muito lero lero, me atraquei com o diabo. E enquanto a gente se beijava percebi que uma roda se formou em nossa volta e começamos a ouvir do povo que vinha acompanhando o flerte, aplausos e um grito coletivo “beija, beija, beija,....”. Que vergonha...mas tava engraçadíssimo... depois continuamos e aí os gritos se tornaram individuais “Beija Diabo!”, “Pega Diabo!”. Meu Deus!!!! Acho que eu nunca me meti numa situação tão engraçada e inusitada...

Saímos de lá morrendo de fome e, como estavamos sem dinheiro, pegamos um taxi pra ir até a casa dele onde ele subiria enquanto eu esperaria no táxi. Fomos. Ficava ali no Largo do Machado. O diabão desceu do carro e o Taxista, um ogro, começou a ficar nervoso com a demora do homem. Ele tava realmente demorando, mas enquanto isso eu fiquei discutindo com o taxista que o taxímetro tava ligado e que não era pra ele reclamar. Resolvi descer do táxi e entrar no prédio que vi o sujeito entrando pra perguntar. Mas convenhamos, que vergonha pra perguntar pro porteiro: “Moço, é..... por acaso foi aqui que entrou um rapaz loiro vestido de diabo?”. Eu não sabia nem o nome do cara e o apê era da irmã dele. Tive um ataque de riso e o porteiro junto. Graças a Deus, ele tinha visto o diabão entrar. Ufa! Rs

Voltei pro táxi e logo o cara desceu, já sem a roupa de diabo (ahhhh). Fomos pra Lapa e comemos no nova Capela. Conversamos bastante e o cara era o meu número. Inteligente, ótima companhia, beijo gostoso, etc. É claro que tentou me rebocar pra outro lugar depois do almoço, mas eu me contive apesar de todo o charme e carisma daquele homem. Trocamos o telefone e até fiz uma investida pra sair com ele de novo, mas percebi que ele tinha uma alma livre e que nunca seria meu.

Uns 3 anos depois, o reencontrei numa casa noturna na Lapa, falei com ele que se lembrou de mim e foi super receptivo, mas acho que tava acompanhado. Não me incomodei. Só fiquei nostálgica com o episódio engraçado. Nunca mais conheci um outro “diabão” especial pelos carnavais do Rio. Pena!

quarta-feira, fevereiro 25, 2009

O resto da minha vida..... :-)

por Isoca

É galera, o ano começou trazendo novidade.

Tudo começou com um furacão que passou e levou o meu emprego na terça antes do carnaval. Confesso que senti, e ainda estou sentindo, um misto de alívio com medo. Mas tenho a certeza que foi um ciclo que tinha que ser fechado pra outro se abrir.

Amanhã é qdo o ano realmente começa e depois de 7 anos e 4 meses trabalhando na Oi, não tenho a menor idéia do que fazer com o tempo sobrando. Sim, é ridículo, mas é a pura verdade. hehehehe.

Vou dar uma viajada pra pensar na vida e descansar. O carnaval me deixou exausta...vejam no meu orkut...rs...
Na verdade, estou precisando colocar energia no meu lado debochado (Sim! Ainda é possível piorá-lo. rs) pra colocar aqui todas as minhas estórias de solteira que não consegui escrever esse tempo todo.
Aguardem. Em breve escreverei novas estórias!

Bj

sábado, fevereiro 14, 2009

Atenção aos sinais de tédio!

Minha amiga, e por coincidência estagiária rebelde, Flavinha - vulgo Chapinha - outro dia no almoço levantou um assunto bastante interessante.

Ela contou a estória da irmã (acho que era a irmã) que combinou com um cara que não bebia. O cara ficou no "suquinho" a noite inteira e a noite um saco.
Aí ela já emendou numa teoria (acho que era de uma amiga dela) sobre um tema já discutido algumas vezes aqui neste blog: a bebida. Porém vejo que a teoria se aplica também a outras coisas, mas vamos logo explicar do que se trata.

Reparem minhas caras leitoras, se é que existe alguma, se o cara tem uma barriguinha de chopp. Se o cara não tiver, há uma grande probabilidade de ser tédio a vista. Procure saber se é uma questão genética ou se ele é comedido. Se for a genética, agradeça a papai do céu por poder levar um Deus Grego a beber até cair com vc, ou seja, diversão garantida... rs

Outra situação: se o cara for mega marombado, não come doces, sal, carboidrato etc, esse com certeza é uma mala sem alça e livre-se dele o mais rápido possível....

Eu mesmo tenho um caso pra contar sobre esse tema. Qdo tinha meus vinte e poucos anos, fui numa discoteca aqui no Rio que era uma pegação só. Sabem como é ? Solteira e novinha... enfim... eis que me vi na pista da dança (que era uma lata de sardinha) e um rapaz alto e narigudo fez uma brincadeira comigo qdo notei que estava dançando no meio de sua rodinha de amigos. Rindo, saí super sem graça, mas aquela brincadeira me encantou de alguma forma. Enfim, resumindo bem a estória, fiquei a noite inteira sem ter coragem de chegar nele mas em determinado momento, após algumas frozens, conseguir ir até ele e falar super envergonhada "poxa... desculpa.. mas será que vc poderia me dar o seu telefone?". Aí eu não preciso dizer que nos beijamos ? Tão romântico.... rs

Eu tava super hiper mega apaixonada por aquele homem que era fanático por academia e afins. Quase não bebia, gostava de comer peixinho que era mais leve e um dia me repreendeu qdo eu confessei que tinha comido uma cocada feita em casa. Muito inacreditável. A rotina era meio entediante, tínhamos que malhar todos os dias alem de trabalhar e fazer muita dieta. Na época eu achava tranquilo mas olhando hoje em dia, SOCORRO!!!

Ficamos saindo por um mês eu acho e depois oficializamos que estávamos namorando, mas ele terminou comigo 15 dias depois da oficialização. Suprimi esse namoro do meu cv de namoros... pq é que nem dizer que eu trabalhei na Sulamerica por somente 1 mês (o que é verdade). Pega mal pro contratante!!!!! Mas eu conto pra vcs, pq sei que vai ficar só entre nós...rs

Portanto meninas, fiquem de olho nos sinais proporcionadores de tédio. Melhor sair com um feio, ótima companhia que um sarado entediante.

quinta-feira, fevereiro 05, 2009

Conto de Desencontro

por Isoca

Comecei a procurar pelas peças perdidas. O quebra-cabeça que vinha fazendo estava praticamente pronto, mas faltavam algumas peças, curiosamente de uma mesma área daquele imenso tabuleiro. Procurei pela casa inteira, em cada cantinho possível e não consegui encontrar. De repente, me veio uma imagem do jardim em frente à casa, o que só poderia interpretar como sendo meu sexto sentido me incentivando a procurá-las por lá.

Era um jardim mal cuidado, o mato estava na altura dos meus joelhos e, olhando de longe aquela imensidão, não havia nada que se destacasse. Tracei uma estratégia para não deixar de olhar nem um único centímetro daquele terreno, comecei a executa-lãs e estava tão concentrada na minha busca, que deixei escapar que havia algo ali além do mato.

Após alguns minutos, percebi que algo me afligia. Não sabia ao certo o que era, mas me desconcentrou. Parei e olhei ao meu redor e, naquele instante, pude perceber que estava rodeada de flores bonitas e vivas: rosas, lírios, flores do campo, dentre outras. Fiquei um pouco mais ali deslumbrada com o que estava vendo. Como podia um simples jardim mal cuidado esconder tantas surpresas?

Caminhei um pouco mais e me deparei com uma plantinha que me parecia familiar, mas não conseguia identificá-la. Muito intrigada, sentei-me para observá-la melhor. Percebi que ela parecia não ter o mesmo vigor das outras flores daquele jardim e havia algo parecido com um pó que a revestia. Como era misteriosa! Coloquei a mão na planta delicadamente e tentei tirar um pouco daquele pó, mas era tão fino e grudado nela que não obtive muito sucesso. Então me contentei em sentar e contemplá-la por alguns minutos mais, até que me dei conta que tinha que voltar à casa.

Fiquei com aquela imagem na minha cabeça o resto do dia e não via a hora de acordar no dia seguinte para revê-la. Desta vez levei água e um pano que me ajudasse a limpá-la e passei alguns bons minutos fazendo exatamente isso cuidadosamente. Após tirar o excesso do pó grudado na flor, fiquei pasma por alguns segundos pelo que acabara de descobrir: era uma orquídea. Como poderia ser tão linda, rainha e... orquídea, sem ser alegre. Sorri e quando me dei conta já estava cantando pra ela a canção do mestre Pixinguinha. Foi feita pra rosa, mas pra mim naquele momento eu tinha certeza que tinha sido feito para aquela orquídea encantadora:

"Tu és divina e graciosa, estátua majestosa
Do amor, por Deus esculturada
E formada com ardor
Da alma da mais linda flor de mais ativo olor
Que na vida é preferida pelo beija-flor
Se Deus me fora tão clemente aqui neste ambiente
De luz, formada numa tela deslumbrante e bela
Teu coração, junto ao meu lanceado
Pregado e crucificado sobre a rósea cruz do arfante peito teu
(...)
Tu és de Deus a soberana flor
Tu és de Deus a criação
Que em todo coração sepultas um amor
O riso, a fé, a dor em sândalos olentes cheios de sabor
Em vozes tão dolentes como um sonho em flor
És láctea estrela, és mãe da realeza
És tudo enfim que tem de belo
Em todo resplendor da santa natureza (...)
"

E passei mais algumas horas somente admirando-a e cantando.
Aquele momento com a minha flor tinha sido mágico e passei o resto do dia a lembrar dela, o que me deixou até mesmo ansiosa para poder revê-La no dia seguinte
A noite se foi e acordei com um sorriso enorme, o sol já tinha aparecido e eu já podia ir lá encontrá-la. Ao chegar ao local não consegui acreditar no que estava vendo. Aquele pó estava todo de volta cobrindo a orquídea. Como aquilo era possível? Não tinha a resposta, mas imediatamente voltei à casa pra buscar a água e o pano para limpá-la novamente. Depois simplesmente fiquei conversando com ela e cantando a nossa música. E segui fazendo esse mesmo ritual dias e dias sem pestanejar. Às vezes tinha a impressão que o pó diminuía, outras vezes concluía que era somente o meu querer influenciando meus olhos.

Um belo dia, exaurida por aquela rotina de limpá-La todos os dias, fui somente até ela e fiquei a observá-la tentando desvendar a origem daquele pó que crescia do dia pra noite. Era um mistério que eu não conseguia desvendar e então comecei a conversar com ela em voz alta perguntando o porquê daquilo.

- “Ela está se protegendo, minha cara jovem”, alguém respondeu. Olhei pra trás e vi um senhor que não conhecia, mas que parecia ser muito sábio e grande conhecedor daquele jardim.
- “Mas se protegendo de que? Eu não entendo”, respondi.
- “Ela cria essa substância pra se proteger das sensações profundas como o frio, o calor, a chuva, o vento, o toque, o cheiro da terra molhada...”, retrucou.
- “Mas como pode uma linda orquídea se proteger das coisas que são tão essenciais para o seu vigor? Como consegue viver sem sentir o olor das outras flores e exalar o seu próprio? E como será na primavera? Ela sempre será triste?”, perguntei num tom de desabafo e desapontamento.
- “São as escolhas da vida”, disse o senhor com a expressão um pouco decepcionada. Virou as costas e foi embora.

Nunca mais o vi em lugar nenhum.
Senti uma enorme frustração e tristeza por perceber que o meu carinho e dedicação não eram suficientes pra minha orquídea se sentir mais forte e, assim, deixar de se proteger daquelas coisas que a fariam mais feliz. Fiquei um pouco mais de tempo lá a contemplando, mas decidida a não cumprir mais aquela rotina, cantei pela última vez a nossa música como uma grande despedida e voltei pra casa.

Algumas semanas se passaram e, recordando de todos os fatos passados nos dias que estive naquele jardim, me veio a lembrança abrupta do meu quebra-cabeça e das peças perdidas que procurava. Meu Deus, como fui me esquecer do meu quebra-cabeça? Coloquei como meta pro dia seguinte procurar de novo pelas peças perdidas em cada cantinho da casa.

Ao amanhecer no dia seguinte, me vi de novo procurando as mesmas peças nos mesmos cantos da casa, mas como estava mais tranqüila, enfim consegui ver o que olhei e não enxerguei. As peças estavam logo ali, escondidas em baixo da cama, ao lado do quebra-cabeça. E como pude eu não achá-las se estavam ao meu lado?

Enfim completei meu quebra-cabeça que era baseado em uma foto de uma paisagem de algum lugar lindo e tranqüilo, com um lago, montanhas e jardim num belo dia de primavera, quando o céu está azul e as flores estão mais radiantes do que nunca. E então, olhando-o completo ali na minha frente, me sentindo super orgulhosa, uma grande surpresa tomou conta de mim. As peças perdidas faziam parte do jardim daquela paisagem e a ultima peça que usei para completar o quebra-cabeça era de uma orquídea.

Fiquei atônita pela coincidência. E depois, com mais calma, reparei como aquela orquídea da foto era diferente daquela outrora “minha orquídea”. Ela tinha vida e era alegre, sem medo das sensações e emoções, muito mais parecida comigo. E foi nesse momento que um ciclo se fechou e um novo se abriu já que muitas coisas começaram a fazer sentido pra mim.

Voltei algumas vezes àquele jardim, mas nas poucas vezes que fiz isso, olhava de longe aquela orquídea com o pó. Nunca deixei de torcer para que um dia ela volte a ser uma flor com vigor que irradia alegria pra todo aquele jardim. Tenho a certeza que um dia ela conseguirá.

segunda-feira, janeiro 26, 2009

O lerdo e a lambisgóia - episódio II

por Isadora

Alguns dias depois que presenciou a pegação entre o lerdo e a lambisgóia, Renata encontra a amiga "promotora" do blind date daquele sábado.

Ao ser indagada por o que tinha achado dos meninos, Renata tentou demostrar que NÃO tinha ficado digamos assim... passada... com aquela situação, mas não se conteve ao ouvir da amiga a pérola "Poxa, o Leo te achou a maior gata. Gostou de você.". Com um ar bastante debochado teve que falar pra amiga que o tal do Leo conseguiu disfarçar bastante no dia. E no meio de boas risadas, a estória foi contada.

Ao saber que o cara ficou a fim dela, Renata deu uma sacudida na auto-estima, limpou um pouco do orgulho ferido e aceitou a sair com o rapaz qdo ele a convidou alguns dias depois.

Renata levou sua amiga Angela que defininitivamente não estava num bom momento. Entraram no CCC, conversaram e dançaram. No fim da noite, conversando na mesa, Angela tentava explicar suas teorias sobre o caos e o fim do mundo pro rapaz, enquanto Renata ouvia aquele papo super inspirador com uma vontade incrivel de se atracar logo com ele.

Deixaram Angela em casa, foram pra Urca pra conversar e depois de 2 horas conversando no carro SEM ROLAR NADA, Renata já fechava os olhos de tanto sono. Pensou que o cara realmente era um sem-noção e lerdíssimo, afinal quem chama alguém pra sair e depois de 5 horas ainda não fez nada?!

Chegou à conclusão que tinha que fazer algo senão ficariam mais algumas horas ali conversando. Foi então que em um movimento abrupto atacou o garoto pra ele parar de falar. Qdo fechava os olhos pra beijar tinha vontade de dormir, mas aguentou mais algum tempinho até pedir pra ir pra casa. Dormiu como um anjinho e só voltou a sair com o lerdo alguns meses depois, mas essa é outra estória...

domingo, janeiro 25, 2009

O lerdo e a lambisgóia - episódio I

por Isadora

Era sábado à noite e Renata e Angela não sabiam pra onde ir.
Renata liga pra uma amiga perguntando uma dica.
Bem... dica ela não tinha, mas tinha um irmão e o melhor amigo dele na sua casa tbem sem saber pra onde ir.

Combinaram de sair, se encontraram na Lapa bem ao gosto dos quatro.
Angela passou o caminho inteiro nervosíssima achando que poderia parecer pros rapazes um encontros às escuras e fez Renata jurar que elas iriam embora caso ela mandasse um torpedo num momento de desespero. Enquanto isso, Renata achava graça do medo de Angela.

Chegaram ao local, se reconheceram pela descrição das roupas. Conversaram pra caramba. Naturalmente surgiu mais afinidade com Renata e Leo, o lerdo em questão.
Desceram pra ver o show que ia começar. O clima rolou solto entre Renata e Leo que se entreolhavam entre uma requebrada e outra dos quadris.

Eis que do nada aparece uma lambisgóia e se pendura no pescoço de Leo. Começam a dançar bem juntinho no som do samba que tocava. Um bocadinho mais, já estavam se atracando aos beijos na pista. Renata ouviu aquele som que toca em programas humorísticos de quando a pessoa se dá mal.

Com uma mega dor de cotovelo, pensou que não poderia ficar pra trás. Andou pra lá e pra cá no meio da pista tentando arrumar qq sujeito que pudesse fazer com que ela não parecesse uma encalhada. Arrumou um sujeito depois de alguns olhares sexys (pelo menos na percepção dela). E percebeu, alguns dias depois quando voltou a sair com o sujeito, que realmente estava MUITO BÊBADA naquele dia.

**** (continua)

sábado, janeiro 24, 2009

Blind Date ou Reality Show?

por Isadora

Tudo começou com uma tentativa coletiva de tentar arrumar um gatinho pra Mari. Ela tava solteira já há algum tempo e, pra falar a verdade , não tava pegando ninguém. Lá pras tantas alguém lembrou de um sujeito que diziam ser “a cara da Mari”. E como tinham outros amigos do sujeito no meio do papo, conseguiram convencer a Mari de conhecer o Duka. “Duka???? Tudo bem...” Aproveitaram que tinha a festa do Gui a noite e chamaram o Duka que, numa meríssima coincidência, iria de carona com a Mari.

Tudo organizado pela amiga da Mari. Ela tinha que buscar o Duka a uma determinada hora em Laranjeiras, mas antes ela passou no caminho pra buscar o Thiaguinho e a Dê – que trabalhavam com ela.

Na hora marcada eis que nada do tal Duka aparecer... “Tá começando mal”, pensou Mari. Eis que do nada aparece o sujeito. Quase um Leny Kravitz Tabajara. Moreno, bonito, Black Power, camisa estilosa anos 70 e um ar de sedutor profissa no mínimo bastante engraçado. Mari roxa de vergonha não sabia onde enfiar a cara. E o Thiaguinho e a Dê ali atrás acompanhando a cena como se estivessem no cinema. Acompanhando como se estivessem numa partida de tênis: virando a cabeça pra um e depois pro outro. “Meu Deus, isso não é um Blind Date. É um reality Show! Tô me sentindo no bailinho do Silvio Santos”, pensou Mari. Pra piorar com aquele jeito maroto de pegador , Duka entrega um CD pra Mari: “Gravei pra vc”. “Nossa, que legal, obrigada”, sorria Mari. Foram ouvindo o CD até a Barra. Chatíssimo. A Barra nunca pareceu tão longe.

Chegaram na festa e cada um foi pra um lado e Mari sendo incomodada pelos amigos o tempo todo com aquela levíssima pressão pra conversar com o Duka. Passou a festa inteira tensa e com o pescoço duro de tanto olhar onde o cara tava pra ir pra direção oposta. O cara acabou indo embora antes deles conversarem. “Ufa!”, pensou.

Um tempo depois riu da situação e se prometeu (e fez os amigos jurarem) que Blind date nunca mais, pelo menos não com platéia. E pensando bem, o CD nem era tão ruim qdo ouviu pela segunda vez. Foi qdo Mari com seu ar sedutor-original-profissa “gravou” pra outro gatinho...rs

segunda-feira, janeiro 05, 2009

O brega

por Isadora

Depois de ser "assediada" pelo orkut por um ser que se dizia encantado por ela, Bel resolve tomar um chopp com o sujeito.
Depois de alguns dias, o encontrou no messenger e ao se estressar teve que pedir ajuda ao amigo Zé...

Bel: Zé, tah aih?
Zé: Fala garotona !
Bel: estou conversando com o breguinha no messenger
Bel: acho que estou chutando ele
Zé: HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
Zé: vc é muito engraçada !
Bel: eu vou ficar pra sempre encalhada :-(
Bel: eu nunca gosto de ninguem :-(
Zé: tem um ditado que diz que sempre quando vc está comprometido acaba aparecendo mais...
Bel: ai ze, vc nao estah me ajudando
Bel: ficar com qq um nao rola
Zé: HAHAHAHAHAHA
Bel: eh a maior deprê
Bel: parece que eu sou uma gorda, baleia, chata, intragável e nao arrumei ninguem
Zé: mas o paraibinha tá a fim !
Zé: coitado...
Zé: não deveria ter chamado ele de breguinha...
Bel: falei pra ele que eu nao quero magoar ele
Bel: risos
Bel: estou me sentindo uma canalha
Bel: pior que isso soh se eu tivesse transado com ele na noite anterior
Zé: Bel ... vc não é gorda...
Bel: o mundo tah perdido
Bel: soh tem merda por aih
Zé: que nada Bel ... não estou procurando homem... mas é exagero seu !
Bel: vou morar na china que lah eu valho ouro
Bel: risos
Bel: melhor... vou virar sapata
Zé: HAHAHAHAHAHAHAHA
Zé: vc vale ouro aquí mesmo no Rio !!!!
Bel: eh... entao eu to disfarcado de chumbo
Bel: risos
Bel: estou caindo na porrada com o o cara, acredita?
Bel: ele tah quase me xingando
Bel: risos
Zé: pô Bel ... vc é bonita, inteligente, simpática, tem um ÓTIMO emprego...
Zé: um partidão !
Bel: pois eh
Bel: acha que eu to mais calma?
Bel: um pouquinho....
Bel: soh um pouquinho?
Bel: estou berrando bem menos
Bel: vc nao acha? 10 segundos depois...
Bel: tah demorando pra responder....
Bel: nao vou atrapalhar
Bel: beijos. boa noite
Zé: peraí !
Bel: fala
Zé: não estou fazendo nada... estava mudando de canal na TV
Bel: hã...
Zé: não está atrapalhando...
Bel: vc disse que soh um pouquinho... mas eu nao grito mais
Bel: nao eh verdade:?
Zé: é verdade...
Zé: está sim...
Bel: o cara falou a seguinte frase pra mim: "entao doce"
Bel: o cara me chamou de "doce"
Bel: ninguem merece!!!!
Bel: soh falta o cordaozao de ouro
Bel: risos
Zé: HAHAHAHAHAHAHAHA
Zé: pô Bel ... tô com pena do cara...
Bel: isso pq outra hora ele falou "entao linda"
Bel: linda????
Zé: HAHAHAHAHAHAHAHAHA
Bel: meu deus!!! de onde veio esse cara???
Zé: rindo muito !!!!!
Bel: vc tah vendo como nao da?
Bel: ele quase me xingou agora
Zé: cara...
Bel: falou que eu era muito confusa
Zé: tô rindo muito....
Bel: e que ele tava tentando me ajudar
Bel: eu falei que nao precisava de ajuda
Bel: fala serio!
Zé: ahhhh aí ele enfiou o pé na jaca
Bel: me ajudar???? eh analista por acaso?
Bel: ele poderia ser meu personal sex
Bel: aih sim.. ele pode me ajudar... risos
Zé: bom... vc pode economizar 60 pratas
Zé: por seção !
Bel: economizar com o analista ou com sexo? risos...
Bel: pois eh
Zé: em 1 mês 240 paus !
Bel: ele acabou de me perguntar "entao doce pq eh que tem que ser assim?"
Bel: eh um dramalhao mexicano? eu nem beijei o sujeito
Bel: vou responder o que? acho que vou responder "pq eu sou maluca"
Zé: o cara é um amante a moda antiga...
Bel: risos
Zé: HAHAHAHAHAHAHAHA
Bel: ele falou pra mim
Zé: vc é muito engraçada...
Bel: "eu nao faco sexo, eu faço amor"
Bel: alguem merece???????????????????????????????
Zé: vixe !
Bel: eu respondi "eu faco"
Zé: depois dessa, nem sei o que dizer
Zé: hahahahahaha
Bel: fala serio... fazer amor? o que eh isso? os tempos da brilhantina?
Zé: HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
Bel: imagina se eu sugerir algemas pra alguem que faz amor...
Zé: vc tem uma oportunidade na mão... coitado...
Zé: namorar com o último dos românticos !
Bel: acho que ele achou que ia me ganhar com essa frase brega...
Bel: eu gosto de sexo caliente!
Bel: qdo tem amor as vezes pode até estragar....
Zé: HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
Bel: mas tudo bem... moleque... 24 aninhos... breguinha....
Bel: o que esperar?
Zé: pô.... coitado !
Bel: to morrendo de pena....
Zé: perguntou do cordão de ouro ?
Bel: eu nao... mas deve ter o cuecao de couro
Bel: hahahahahahaha
Zé: HAHAHAHAHAHAHAHAHA
Zé: cara... tô rindo muito... acho que estou até chorando de rir....
Bel: que bom!
Bel: adoro falar com vc
Bel: vc eh um amigao nota 10!
Zé: vc é uma figura !
Bel: ia dormir depre...
Zé: vc é uma amigona !!!!
Bel: agora que rimos um pouco, vou tranquila
Bel: obrigada!!!!
Zé: HAHAHAHAHAHAHA
Zé: figura !
Bel: boa noite entao!
Zé: boa noite !
Bel: sonhe com as minhas piadas... risos
Bel: tenho que ir antes que ele volte a se lamentar pra mim
Bel: beijos.
Zé: HAHAHAHAHAHA
Zé: boa noite !

sexta-feira, janeiro 02, 2009

TPM

A TPM é quando a luz no fim do túnel se apaga.
Alguém pode acender essa luz, pelo amor de Deus?!

sexta-feira, novembro 28, 2008

Na Alemanha com Arthur

por Tarsila Bee

Consegui ser selecionada pra um curso de 45 dias na Alemanha. O próprio governo alemão convidando, somente pra 12 arquitetos de todo o país. Medo! Será que vou me virar bem com meu inglês com os alemães? Saco ter que ficar um mês sem beijar na boca, pois além de ser loura e totalmente sem graça pra eles, eles só beijam depois de ter um envolvimento. Tudo bem, não vou pra isso mesmo, tenho muitas coisas a conhecer, imagine: Alemanha. Foi um lugar que eu sempre quis conhecer, mas não tanto ao ponto de pagar por isso. Tudo de graça, uma viagem pelo país inteiro. Conheceria construções, universidades, sede do governo, congresso, museu disso, museu daquilo, bunker, campo de concentração. Ficaria na casa de uma família durante 15 dias em Berlim e os 30 dias restantes em hotéis em diferentes cidades: Colônia, Hamburgo, Frankfurt, Nurenberg, Hidelberg, e vários outros bergs que não lembro agora. Não beijar não seria um problema. Também não ia ter como me depilar, imagina se o beijo se prolongasse, ia ter que recusar algo mais. Era até melhor assim.

Na chegada em Berlim, já à noite, todos nos encontramos no aeroporto, cada um vindo de um canto do Brasil. Nas apresentações, cada um se identificou basicamente com nome, estado e empresa pra qual trabalhava. Do aeroporto, direto pra família de cada um. A minha era um casal e dois gatos daqueles gigantes peludíssimos que só foram aparecer no Brasil anos mais tarde. Sou alérgica e tenho um pouco de medo de gato. Desde pequena já tive vários pesadelos horríveis com gatos me atacando, isso que nunca tinha visto dois daquele tamanho.
O casal era ótimo. A mulher só sabia falar espanhol muito mal, eu não entendia nada. Tinha que me virar com o marido – que falava inglês. No dia seguinte ele ficou com medo que eu me perdesse e me acompanhou no metrô (dentro do metrô), e foi comigo até a frente do local onde eu deveria comparecer. Por algum momento achei que ele fosse me levar pela mão, mas alemães são avessos ao toque.

Eu e os recém-conhecidos colegas participamos de uma palestra sobre alguma coisa da Alemanha: cultura, política, economia, história, não tenho mais certeza. Eis que no grupo estava o Arthur. Ele era feio, magérrimo, alto, tinha os olhos bonitos, e era tremendamente sedutor. Tinha cara de tarado, daqueles que come com os olhos. Não percebi tudo isso naquele momento, precisou um dia inteiro, uma olhada dele definitiva durante o encontro com o embaixador do Brasil na Alemanha e depois uns chopinhos num daqueles barezinhos de rua de Berlim, quando eu já sabia que ele era casado.

Sentado ao meu lado, no bar, roçou a perna dele na minha. Todos pegamos o metrô para nossas casas. Em menos de 24 horas na Alemanha eu já estava beijando um recém-conhecido casado, dentro do metrô, na frente de todos os demais recém-conhecidos. Com o beijo, veio o convite: “Amanhã você dorme na minha casa. O dono já estará dormindo quando a gente chegar e sairá antes de acordarmos”. Foi assim que aconteceu: terceira noite na Alemanha e eu já não dormia mais na casa da família que destinaram a mim. Aparecia em algum momento do dia pra pegar roupas, falar um pouquinho com o casal, dava uma enrolada e dizia que tava tudo ótimo, que eu ia falar bem deles na avaliação. Depois dos 15 dias em Berlim, veio uma infinidade de hotéis pelo interior da Alemanha. Pra nossa sorte, rolou outro casal no grupo e quando recebíamos as chaves (alojavam sempre duplas de homens e mulheres), trocávamos de quarto. Foi assim que em 15 dias eu estava casada na Alemanha. Sim, aquilo era um casamento. Tanto que nem liguei mais pra depilação. E o casamento durou 1 mês. Aqui no Brasil tentamos manter um romance entre um casado e uma solteira, morando em cidades diferentes, mas não foi possível.

domingo, novembro 23, 2008

A bebida

por Isoca

Acordou com uma mega ressaca. Tinha bebido todas e mais algumas no dia anterior com um casal de amigos. Mas o pior que não era a ressaca física, e sim a moral. Lembrou que tinha listado todo mundo que já tinha dados umas beijoquinhas (ou algo mais) do grupo deles e ainda deu alguns detalhes sórdidos de coisas que só era capaz de fazer depois de algumas caipis. Contou coisas que ela tinha se prometido nem lembrar de tanta vergonha. Agora já não sabia mais se a vergonha era de ter feito ou de ter contado no dia anterior...

Ficou pensando por alguns segundos e percebeu que a situação era um pouco repetitiva.Resolveu pedir ajuda espiritual, ainda que fosse placebo. Precisava reencontrar a luz no fim do túnel com urgência. Ligou pra moça que jogava Tarô e conseguiu marcar pro mesmo dia uma consulta.

Uma das primeiras coisas que a moça falou foi que a vida emocional tava bastante complicada. E no meio entre desvendar uma carta e outra a moça fez a seguinte pergunta "vc tem ou já teve algum relacionamento com alguem com problemas com alcool?". "Não", respondeu. E logo veio A pergunta: "vc costuma beber além da conta de vez em quando". Envergonhada, respondeu com sinceridade "É... eu gosto de umas caipis". E quem disse que a tal ressaca moral que sentiu de manhãzinha não podia aumentar? Teve que ouvir que era por isso que os relacionamentos não iam pra frente, que assustava os rapazes qdo estava um pouco ébria.

Voltou pra casa se prometendo a parar de beber. Mais tarde foi convidada pra ir numa festa. Foi e conheceu um gatinho. Lá pras tantas percebeu que o cara era um chato e sem muita opção tomou logo duas caipis pra relaxar. Se divertiu pra caramba e nem lembrou da cartomante.

quinta-feira, novembro 20, 2008

Amores adolescentes em primeira pessoa

por Tarsila Bee

Eu era louca pelo Cris. Ele era lindo, asmático e fumante. Aos meus 18 aninhos, eu me sentia super madura. Recém-saída de um namoro de 4 anos, caí de amores por ele. Todo independente, não ligava muito pra mim. Ele também tinha lá as decepções amorosas dele. Era apaixonado pela Fabiana – a guria mais bonita da Zona Sul – que o desprezava. Eu ficava com os restos. E que restos... ele beijava bem, se vestia bem, abraçava forte. Tinha aquele cheiro de cigarro proibido. Ele não estudava direito, trabalhava só quando queria no restaurante do pai, totalmente desregrado. Ah, como eu amava o Cris. Ele ia lá pra casa de vez em quando, quando meus pais não estavam. E a cada ida, mais apaixonada eu ficava. Às vezes eu ia pra casa dele, mas não me importava se a mãe dele estivesse lá. Ela achava que eu ia livrá-lo do cigarro, da asma e principalmente da Fabiana. Ele raramente me procurava. Nos encontrávamos por acaso, eu ligava ou eu aparecia na casa dele.

Entre uma desprezada e outra do Cris, acabei conhecendo o Gustavo. Também era lindo, carinha de bebê. Sensível, devia ser canceriano. Me levou a sério, me levou pra conhecer a mãe, o irmão e o padrasto. Me apresentou oficialmente à família. Eu, mesmo louca pelo Cris e de vez em quando o encontrando, deixei. Até que o Gustavo apareceu um dia na minha casa, disse que me amava e queria conhecer meus pais. “Eles não estão”, falei. “Eu espero”. “Tá bom”. E ficou, ficamos esperando. Eis que toca a campainha.

Saí da sala, passei pelo pátio, pela garagem e fui até o portão. Era o Cris. O Cris! Pela primeira vez era ele que vinha até mim. Ah, o Cris, como eu amei mais ele naquela hora. Ele tinha ido me procurar. Tava sorrindo e fumando. Que boca, ele tinha. Sim, era tudo o que eu queria. Me aproximei e senti aquele cheiro de fumaça, ai. Mas não pude curtir muito porque lembrei do Gustavo lá dentro. Meu Deus! “Oi, Cris, tá tudo bem?” “Tudo, e tu?” “Bem” Me deu um beijinho na boca – ou talvez eu tenha dado. “Teus pais tão aí?” “Tão”, menti. Meus pais sempre iam pra Itapuã, e desta vez tinham levado a minha vó, que morava na casa ao lado com a Tia Vergínia e o Guilherme, meu primo. O Cris não falou nada, ficou ali parado no portão. Eu também não conseguia dizer uma palavra, nervosa com o Gustavo lá dentro. Daí apareceu a tia Vergínia: “Teus pais já voltaram?” “Já”, menti de novo. “Ué, e cadê a mãe?” “Ficou na tia Gertha”, a mentira da mentira. Minha tia Gertha morava no caminho entre Itapuã e a Zona Sul, mas não fazia sentido minha vó ficar lá. Isso nunca tinha acontecido, como nunca aconteceu. “Porque?”, diz a tia. “Não sei, ficou lá” e olhei imediatamente pro Cris pra ela parar de falar comigo. E ele não ia embora. Eu não queria que ele fosse, mas e o Gustavo? Dá pra acreditar que apareceu o Guilherme e fez as mesmas perguntas pela vó? E eu dei as mesmas respostas. E o Cris continuava ali.

Então aconteceu o inevitável. Minha mãe, meu pai, meu irmão e MINHA VÓ chegaram de carro. Estávamos bem no portão da garagem, que tinha que ser aberto pra eles entrarem. Minha mãe desce do carro pra abrir e dá de cara com a gente. “Mãe, esse é o Cris. Cris, eu tenho que entrar, tá? Tchau” Minha mãe nem conhecia o Cris mas já o odiava. “Tu vive correndo atrás desse guri, ele não quer nada contigo”, costumava me dizer pela manhã. Subi a rampa da garagem com o coração partido. “Perdi o Cris pra sempre”.

Voltei correndo pra sala antes de minha mãe entrar, sentei ao lado do Gustavo. “Mãe, este é o Gustavo”. Depois apresentei o resto da família. E quando todos achavam que aquele era meu primeiro dia de namoro, era o último. Eu só queria saber do Cris.

quinta-feira, abril 13, 2006

Porque "Solteira no Rio de Janeiro"

Me motivei a escrever esse blog pq com solteiros sempre acontece muita coisa engraçada.
Espero que vcs gostem e aguardo contribuições!
 

Solteira no Rio de janeiro