por Isadora
Sempre tive vontade de escrever as situações inusitadas que acontecem comigo. Eu realmente não sei se elas acontecem na vida de todo mundo e simplesmente passam despercebidas ou se realmente tem pessoas que tem o poder da atração pela coisa. Será que eu sou uma delas? Hehehe
Tudo começou quando eu tinha 11 anos. Eu morava na Urca e tinha uma professora particular, a Dona Daisy, lá na Praia Vermelha. Eu tinha trocado de colégio da quinta pra sexta-serie e por isso tinha que aprender assuntos que eu não tinha aprendido no colégio antigo.
Acho que eu ia umas 2 vezes por semana lá, sempre de manhã já que eu estudava durante a tarde. Chegava bem cedinho. A professora era quase uma “entidade”. O apartamento dela era cheia de badulaques - uma poluição visual imensa. Tinha sempre umas balinhas que eu atacava (lógico!!!) e a televisão estava sempre ligada no “Bom Dia Brasil” ou “Bom dia Rio”. Tenho trauma das malditas músicas de abertura até hoje...hehehehehe.
Um belo dia, cheguei lá e ela me recebeu da mesma forma de sempre. Se arrumou enquanto eu via a tv e comia as balinhas, me chamou quando tava pronta (e mega maquiada as 8h da matina) e fomos pro escritório onde sempre ficávamos. Eu tinha um gabarito todo rabiscado de uma lista de exercícios de matemática, além de muito sono e confusão na cabeça. Ela começou a fazer muitas perguntas repetidas sobre a lista e outras coisas que eu não sabia responder. Daí disse que eu tava muito nervosa - apesar de eu achar que era ela que tava - e num momento de ápice de tensão ela me mandou ir embora. Isso mesmo: ela me expulsou da casa dela!!
Vamos lá. Eu não conheço um único ser que tenha sido expulso pela professora particular. É simplesmente ridículo... rs... é quase a mesma coisa que ser demitido pelo seu próprio funcionário, já que você é que paga o salário dele....hehehehehe
Saí de lá meio sem saber o que ia fazer. E pra contar pra minha mãe? Sufoco, mas acho que já era esperta nessa idade pq no final tudo deu certo. É claro que eu nunca mais voltei na Dona estressada Daisy e, pensando com calma agora, começo a entender a relação entre este fato e a minha cisma com professores...homens é claro! hehe. Acabei de lembrar de uma estória ótima. Aguardem o próximo post. :-)
quinta-feira, maio 28, 2009
quarta-feira, maio 13, 2009
"Xiguero" - A night em Sampa
por Isadora
Tudo começou com uma reunião em Sampa num fornecedor que eu tinha que ir. A Fabi, minha comparsa-mor, tinha que estar por lá também por outro motivo. Consegui marcar a minha reunião pra uma sexta-feira e remarquei a volta pro domingo. Assim a gente poderia curtir o finde por Sampa.
A reunião rolou tranquila e o dono, muito gentil, comentou com um dos sócios – o Felipe - sobre a minha intenção de pegar uma night e perguntou se ele não queria nos acompanhar. Eu nem conhecia o cara que, diga-se de passagem, era um garoto de uns 25 anos, mais novo do que eu e ainda por cima metido, mas como eu não tinha nada a perder mesmo, trocamos os telefones e fui pra casa da tia da Fabi onde seria o nosso QG em Sampa.
Mais tarde, falei com o Felipe ao telefone e ele não demonstrou qualquer interesse em ir nos buscar (ok, hein?!!!). Eu e Fabi nos arrumamos e fomos pro local marcado. Uma fila gigante e nada do garotão metido. Chegou meia-hora depois. Usava um gel no cabelo que aumentava a altura dele no mínimo em 5 cm...hehe.
Levou com ele dois amigos do Rio: o Zé e o Pedro. Este último que eu já conhecia de outros carnavais profissionais no Rio. Eu simplesmente não ia com a cara do sujeito de jeito nenhum, mas definitivamente a recíproca era verdadeira...rs
O Felipe com aquela pinta toda, achou que era o dono da noite mas não conseguiu colocar a gente pra dentro da tal “balada” lotada. Resolvemos ir numa outra que ficava ali perto e que não tinha fila. Entramos no lugar e logo os 3 meninos desapareceram. Acho que não demorou nem 1 minuto. Fiquei meio chocada mas, como já tava de implicância, deixei rolar. A música também não era das minhas favoritas, mas tudo bem: eu tava em Sampa com a minha melhor amiga e tinha que aproveitar. É claro que isso envolvia caipis. Foram duas seguidas pra abstrair e começar a curtir. No final da segunda, os meninos reapareceram e ficaram dançando com a gente. Cada hora que um deles ia no bar, trazia bebida pra gente. Eu não tava entendendo mas tava aproveitando... hehehe. Lá pras tantas, as meninas do bar subiram no balcão bem ao estilo coyote girls. A Fabi que sempre gostou dessas coisas, enlouqueceu e eu, a esta hora, já estava vendo estrelinhas...hehehehehehe.
É incrível o que a bebida não faz. Estávamos todos lá dançando e, estudando com mais calma o ambiente, comecei a me interessar pelo Felipe! É claro que minha primeira reação foi “trocar figurinha” com a Fabi pra saber se havia o interesse nele também. Ufa, ela tava a fim do Zé. Segui com minha tática com medo de levar um fora: perguntei pro Zé “você sabe se o Felipe tá a fim da Fabi?”. Ele respondeu “Não sei, mas posso perguntar”. Daí eu retruquei “Não. Na verdade quem tá a fim do Felipe sou eu e a Fabi tá a fim de você”. Sinceramente não me lembro quem beijou quem, mas sei que em pouco tempo eu tava me atracando com o Felipe e a Fabi com o Zé. Não me lembro se o Pedro arrumou um 3º elemento.... rs
A noite passou num piscar de olhos e fomos expulsos quando acabou a música. Enquanto estávamos na fila eu e Felipe conversavamos em espanhol enlouquecidamente. Vai entender...aliás, acho que nem a gente se entendia, mas isso não era o importante naquele momento. Rs. Eu nunca tinha sido tão fluente assim no espanhol... hehehehehe
Fomos pegar o carro do Felipe e por alguma razão o Pedro enfiou a cabeça na água de um chafariz. O Felipe repetia pra mim “xiguero”, “ xiguero” que no dialeto alcoólico significa “te quero” hehehe. Ele não tinha a mínima condição de dirigir. O Pedro se ofereceu. A Fabi foi ao lado no banco da frente desesperada com as barbeiragens dele. No banco de trás, eu e Zé nos acabávamos de tanto rir, enquanto o Felipe repetia o tal “xiguero”. Deixaram a gente em casa e só Deus sabe como eles chegaram na casa do Felipe.
No dia seguinte, eu e Fabi passamos o dia lembrando e rindo da noite anterior. Com certeza, foi uma das noites mais divertidas de toda a minha vida. Reencontrei o Zé e o Pedro várias vezes no Rio até por conta de trabalho. Ficamos amigos e passamos outras situações super engraçadas, mas que ficam pra eu contar em outras ocasiões.
Tudo começou com uma reunião em Sampa num fornecedor que eu tinha que ir. A Fabi, minha comparsa-mor, tinha que estar por lá também por outro motivo. Consegui marcar a minha reunião pra uma sexta-feira e remarquei a volta pro domingo. Assim a gente poderia curtir o finde por Sampa.
A reunião rolou tranquila e o dono, muito gentil, comentou com um dos sócios – o Felipe - sobre a minha intenção de pegar uma night e perguntou se ele não queria nos acompanhar. Eu nem conhecia o cara que, diga-se de passagem, era um garoto de uns 25 anos, mais novo do que eu e ainda por cima metido, mas como eu não tinha nada a perder mesmo, trocamos os telefones e fui pra casa da tia da Fabi onde seria o nosso QG em Sampa.
Mais tarde, falei com o Felipe ao telefone e ele não demonstrou qualquer interesse em ir nos buscar (ok, hein?!!!). Eu e Fabi nos arrumamos e fomos pro local marcado. Uma fila gigante e nada do garotão metido. Chegou meia-hora depois. Usava um gel no cabelo que aumentava a altura dele no mínimo em 5 cm...hehe.
Levou com ele dois amigos do Rio: o Zé e o Pedro. Este último que eu já conhecia de outros carnavais profissionais no Rio. Eu simplesmente não ia com a cara do sujeito de jeito nenhum, mas definitivamente a recíproca era verdadeira...rs
O Felipe com aquela pinta toda, achou que era o dono da noite mas não conseguiu colocar a gente pra dentro da tal “balada” lotada. Resolvemos ir numa outra que ficava ali perto e que não tinha fila. Entramos no lugar e logo os 3 meninos desapareceram. Acho que não demorou nem 1 minuto. Fiquei meio chocada mas, como já tava de implicância, deixei rolar. A música também não era das minhas favoritas, mas tudo bem: eu tava em Sampa com a minha melhor amiga e tinha que aproveitar. É claro que isso envolvia caipis. Foram duas seguidas pra abstrair e começar a curtir. No final da segunda, os meninos reapareceram e ficaram dançando com a gente. Cada hora que um deles ia no bar, trazia bebida pra gente. Eu não tava entendendo mas tava aproveitando... hehehe. Lá pras tantas, as meninas do bar subiram no balcão bem ao estilo coyote girls. A Fabi que sempre gostou dessas coisas, enlouqueceu e eu, a esta hora, já estava vendo estrelinhas...hehehehehehe.
É incrível o que a bebida não faz. Estávamos todos lá dançando e, estudando com mais calma o ambiente, comecei a me interessar pelo Felipe! É claro que minha primeira reação foi “trocar figurinha” com a Fabi pra saber se havia o interesse nele também. Ufa, ela tava a fim do Zé. Segui com minha tática com medo de levar um fora: perguntei pro Zé “você sabe se o Felipe tá a fim da Fabi?”. Ele respondeu “Não sei, mas posso perguntar”. Daí eu retruquei “Não. Na verdade quem tá a fim do Felipe sou eu e a Fabi tá a fim de você”. Sinceramente não me lembro quem beijou quem, mas sei que em pouco tempo eu tava me atracando com o Felipe e a Fabi com o Zé. Não me lembro se o Pedro arrumou um 3º elemento.... rs
A noite passou num piscar de olhos e fomos expulsos quando acabou a música. Enquanto estávamos na fila eu e Felipe conversavamos em espanhol enlouquecidamente. Vai entender...aliás, acho que nem a gente se entendia, mas isso não era o importante naquele momento. Rs. Eu nunca tinha sido tão fluente assim no espanhol... hehehehehe
Fomos pegar o carro do Felipe e por alguma razão o Pedro enfiou a cabeça na água de um chafariz. O Felipe repetia pra mim “xiguero”, “ xiguero” que no dialeto alcoólico significa “te quero” hehehe. Ele não tinha a mínima condição de dirigir. O Pedro se ofereceu. A Fabi foi ao lado no banco da frente desesperada com as barbeiragens dele. No banco de trás, eu e Zé nos acabávamos de tanto rir, enquanto o Felipe repetia o tal “xiguero”. Deixaram a gente em casa e só Deus sabe como eles chegaram na casa do Felipe.
No dia seguinte, eu e Fabi passamos o dia lembrando e rindo da noite anterior. Com certeza, foi uma das noites mais divertidas de toda a minha vida. Reencontrei o Zé e o Pedro várias vezes no Rio até por conta de trabalho. Ficamos amigos e passamos outras situações super engraçadas, mas que ficam pra eu contar em outras ocasiões.
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quinta-feira, maio 07, 2009
Ir à manicure: não tem preço!
por Isadora
Todo mundo que me conhece há algum tempo sabe que eu luto constantemente com a balança. Tudo bem, eu já me convenci que é a tal genética que me persegue. Pena mesmo é que ela não persiga aquelas mulheres magérrimas e que comem horrores...
É super justo! heheheehe
Quando eu tava trabalhando no Leblon as vezes aproveitava o horário do almoço pra ir num salãozinho relativamente barato lá perto pra fazer a mão. Em uma dessas vezes comecei a fazer a mão com a mais pentelha e eis que, do nada, a criatura vira pra mim e fala que eu tinha engordado, fazendo ao mesmo tempo aqueles gestos de encher as bochechas e desenhar uma silhueta redonda com os braços.
É impressionante como algumas coisas só acontecem comigo. Era uma simples mão inocente!!! Qual é a chance de alguem ser chamado de gorda pela manicure que é 3 vezes maior???
Pensei por algum momento que aquilo era uma pegadinha. Cheguei até a procurar a câmera mas depois cai na real que não era uma brincadeira. Eu não sabia nem o que falar. Ela realmente me pegou desprevenida. Atônita, deixei passar, mas pelo menos levei uma lição:
Mão no salãozinho baratinho - 12 reais
Ser chamada de gorda pela manicure enorme - não tem preço.. aliás, tem sim: no mínimo 4 idas à psicologa.
Nunca mais voltei a este salão. Comecei a frequentar outro, um pouco mais caro e onde eu estava “coincidentemente” sempre introspectiva ou com sono.... rs
Com certeza foi uma grande economia.
Todo mundo que me conhece há algum tempo sabe que eu luto constantemente com a balança. Tudo bem, eu já me convenci que é a tal genética que me persegue. Pena mesmo é que ela não persiga aquelas mulheres magérrimas e que comem horrores...
É super justo! heheheehe
Quando eu tava trabalhando no Leblon as vezes aproveitava o horário do almoço pra ir num salãozinho relativamente barato lá perto pra fazer a mão. Em uma dessas vezes comecei a fazer a mão com a mais pentelha e eis que, do nada, a criatura vira pra mim e fala que eu tinha engordado, fazendo ao mesmo tempo aqueles gestos de encher as bochechas e desenhar uma silhueta redonda com os braços.
É impressionante como algumas coisas só acontecem comigo. Era uma simples mão inocente!!! Qual é a chance de alguem ser chamado de gorda pela manicure que é 3 vezes maior???
Pensei por algum momento que aquilo era uma pegadinha. Cheguei até a procurar a câmera mas depois cai na real que não era uma brincadeira. Eu não sabia nem o que falar. Ela realmente me pegou desprevenida. Atônita, deixei passar, mas pelo menos levei uma lição:
Mão no salãozinho baratinho - 12 reais
Ser chamada de gorda pela manicure enorme - não tem preço.. aliás, tem sim: no mínimo 4 idas à psicologa.
Nunca mais voltei a este salão. Comecei a frequentar outro, um pouco mais caro e onde eu estava “coincidentemente” sempre introspectiva ou com sono.... rs
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